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Mostrando postagens de março, 2017

DORES DE AMORES...

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Que teimem as dores em permanecer no peito Que teimem as flores em perfumar Que teime eu Em te encontrar, buscando-te nas sombras No silencio de cada noite Em que cada beijo seu ‚ um açoite Em que tuas mãos estão a me arranhar Se de raiva ou zelo em me conquistar Pôr que existo em ser só Se choro a perda da vontade Talvez só Não queira sentir saudade Achar que ‚ tua esta maldade Se me apaixono Engano não cometo Se só Me vejo assim Um pranto sem fim Antes ter-te companheira Que uma saudade derradeira A me seguir nos anos que viverei Antes amando-te em dor Que viver o vazio dos que não amam. Rubens Garcia 2017®

PALAVRAS

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Palavras Feito naus a naufragar em duvidas A chuva que ao mar é insignificante Perguntas tal setas atiradas A esmo a tempestade faz o vento Da agua que corre a face e se cala São palavras que folhas que não caem A floresta que não crê em um outono Estara todo coração a se perguntar Se o beijo é chama ou é prisão E toda flor que se despetala de inocente Despindo a beleza e existindo solidão Palavras caladas no açoite De um momento que se anuncia noite Gotas que caem necessarias Saciando sedes que são varias Palavras Mãos que se fazem punhos cerrados A ferir um coração desavisado De um vento que se cala Tal chuvas que alimentam rios frageis Palavras são espadas Lutam no proteger de uma razão Rasgam um peito no invadir da paixão Por onde entram sentimentos No acaso destilando sofrimentos. Rubens Garcia 2017®

DIVINO PRESENTE

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O silencio ouvira Um vento a fazer-se chuva Que molhe de lágrimas a face nua da terra envergonhada Os pequenos seres a dizerem-na sua Se a si eles não têm E ao universo são ínfimos fragmentos Inspirou-se um mundo a ser habitado todo Senão pela perfeita espécie nunca nascida nele Sim pêlos pequenos seres ambicionando gigantismo e poder O silencio não é a voz do nada É a dor de um pai em decepção eterna Pôr milhões de filhos seus em um berço terra adormecido Sem o merecer da graça de merecerem o presente divino dado: “Um universo para habitar...”. Rubens Garcia 2017®

FARSA

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VÊ OS FILHOS QUE SOFREM VÊ OS PAIS QUE CHORAM FAMÍLIAS QUE JÁ NÃO ESTÃO UNIDAS PÔR INTENÇÕES QUE SÃO FINGIDAS AMOR QUE JÁ NÃO EXISTE VIDAS QUE SE DESENCONTRAM PESSOAS QUE NÃO SE FALAM IMAGEM QUE DIFUNDEM DE UM LAR PERFEITO LUGAR ESTE QUE JÁ ESTA DESFEITO A SOCIEDADE É UMA FARSA DE UMA FALSA HARMONIA SE DISFARÇA ESCONDENDO A FACE VERDADEIRA DE UMA MENTIRA DERRADEIRA QUE UMA SOCIEDADE NUNCA FOI SÓ HÁ UMA VERDADE NÃO PODE HAVER SOCIEDADE SE ENTRE OS HOMENS HOUVER MALDADE ENTRE TODOS EXISTIR RESPEITO COISA A QUE TODOS OS SERES É DE DIREITO. Rubens Garcia 2017®

RENASCIMENTO

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De mim venho Navego Afloro-me Da semente nascida frondosa arvore Das flores nascidos os frutos De mim , liberto-me Nasço e renasço De mim Saio eu Renascido Remodelado Convenço-me a lutar Recriar a mim Renascer-me Outrorá Amarga fora a vida Quão dura era a lida Em existir De mim , luto Para de mim Libertar-me De mim Nasço eu Das cinzas Infelizes escombros Das duvidas minhas Nasce o homem novo O renascido Eu vindo de mim mesmo O fênix. Rubens Garcia 2017®

HOJE

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Hoje, queria estar com alguém De mãos dadas, sem destino algum Alguém especial, a tál Uma busca ansiada, demorada Um coração enfim satisfeito Um sorriso enfim no rosto Hoje, eu não quero o pranto O desencanto, a desilusão Quero emoção, encanto Luzes cobrirão os céus Brilhos de muitas cores Hoje, eu não precisaria sentir saudade Esta tola maldade que encontrei Não desejei, apenas colhi Errei, não sei Acertei, sei lá Hoje, eu arrancaria de toda face Toda lágrima não desejada Meu sorriso faria lei Ordem divina Queria todos os sorrisos ver Meu sincero amor retribuir A quem o desejasse Precisasse Alguém só receberia E me daria O prazer de tua felicidade Hoje, queria estar com alguém Fazer alguém que muito buscou Procurou, se cansou Sentir o doce gosto de um carinho Hoje, eu não queria ficar só Só isso.......... Rubens Garcia 2017®

HUMILDADE.

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Sinto que parece tarde para assumir minha humanidade, Deflagrar minha racionalidade; adormecer em conceitos estabelecidos. Sei que a todos os modismos momentâneos contrario a ética cética; Sendo dos embalos o careta conservador, simples grão de areia intimo. Para as dores dessas posturas desconheço remédios e saídas sutis; Conheço sim, a condenação precoce e o preconceito dos imbecis; Não os chamo imbecis por acreditar em viver superioridade, não sou melhor que os meus semelhantes; sou apenas mais um a extrair segredos da profundidade dos seres; mesmo saboreando o gosto amargo da perda do orgulho que carregava; Orgulho que assimilei com o passar dos anos; orgulho em me acreditar membro da mais civilizada das espécies viventes e reinantes no planeta. Encarar minha constante imaturidade traz-me a decepção ver a verdade, Encará-la diante de meus conceitos mutantes e oscilatórios. Ver-me além da própria criação humana, fingindo-me ser extraterreno, Criatura concebida com c

DESAMOR

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Tantas são as razões para endurecer-se. Tantos são os apelos para meu peito esfriar, fazer essa chama bonita se apagar. Irei sorrir, irei ter pena dos fracos em amor, não saber dividir, libertar; pena dos que são egoísta em fazer carinho, dos agressivos da paixão. Tantas são as razões para se apagar as saudades, frutos de tantas relações, este alimento sagrado que é combustível da vida. Sentir falta parece sempre preciso. Para se dar valor quando se tem o que se quer. São tantas as razões para se ser racional, ser tão igual aos que caminham nas ruas e não se preocupam com a lua. Tantos os apelos para condenar os que partem e censurar os que ficam, não esperar os que chegarão. Eles nos querem calados. Eles nos vêem por cima de seus olhos. Definem nossas vidas, limitam nossa emoções mas somos livres para sempre pelo caminho revolto prosseguir. São tantas razões para o desamor, nenhuma porém a de nos convencer, pois são todas frágeis demais para tanto; são baseadas em razões

REFLEXÃO

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“Refletir, a arte do pensar autônomo e inatingível dos homens livres” Aos que nos permitem existir entre eles, os que governam a terra. Pensar, calado estar, não parar, andar em frente. Uma ordem, uma forma de conceito, só mais uma nefanda lei. Uma imposição, Nascer! O preço do existir... Um barraco que pendurado nos morros resiste, um naufragado pequeno barco, tal Revolto mar que canta um vento açoitante de tempestade, num ato sereno de amor, da lua cheia, sol dos poetas e loucos, céu nublado de chuva fina e silenciosa que invoca lembranças amargar de sorver, simplesmente nascer. Andar, não pensemos, ajamos, o açoite das horas se anuncia. Os tolos primeiros ensinamentos, educados a crer dos primeiros indecisos passos, Uns que perguntam, outros que respondem, mas todos se calam, só falam o que permitido é. As escolas hão de nos ensinar a calar e..., acreditar... Cresça, não pare, não recue, não acuse tantos, não defenda os demais, só a si... São frases, textos, passagens

O FOGO E A ROSA.

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Somos uma metade que vaga em busca de outra metade que nos faça um Somos o fragmento de um sentimento em busca da completa sensação da paixão Vê as folhas que ao vento se entregam e se deixam levar prisioneiras Conduzir, seduzir ao voo que farão ante os mortais que ao chão colados estão Sim, teu coração ‚ um pássaro, uma gaivota em praia revolta De asas cansadas em retorno ao ninho seguro aquecido Ao consolo de um alimento que busca inconsciente: AMOR ! O coração que ‚ menino teimoso não quer se aprisionar Uma criança que sozinha brinca, sozinha se machuca, Tão mais sozinha então ela chora de vazio solitário Não queira crer que um ser a si só basta em completar Nenhuma semente pôr si só brota se não no afago da terra que lhe envolve Alimentando-a e nutrindo suas necessidades em produzir e crescer Ao amor pagaras com teu corpo que seu já não mais será Tua boca que seca se faria sem uma outra para repousar prisioneira Não sois um ser inteiro, sois um pedaço, uma parte d

DECEPÇÃO E REDENÇÃO

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Que quero da vida, se buscar não busco O que desejo ver se ceguei meus olhos O quero sentir se do coração fiz armadura O quero tocar se me afastei de tudo Deixei-me ferir, ou feri a mim mesmo Confiei ardorosamente, esperei exagerado Já de nenhuma boca lembro o beijo De nenhum abraço lembro como era Já nenhuma mão eu lembro tocar Que quero ouvir se fecho os ouvidos Diga-me Desilusão por que sois tão grande Eu não te conhecia, te temia Ria de ti, te achava uma fantasia Agora vos conheço, sei de tuas artimanhas Olho para dentro, vejo coisas adormecidas Sonhos, fantasias, vontades agora esquecidas Olho a porta que fechada está Um facho tímido de luz ousa entrar Agora ouço vozes, sorrisos, gritos e passos A vida está a continuar incessante Está porta vou abrir Está armadura vou libertar Tentar, meu coração diz Ele fala comigo e me pede Viva, sinta o vento, o sol, as pessoas Volte a amar pois este dom não morre Adormece para um dia despertar A porta se abre, um v

AO SOM DA TUA VOZ...

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AO SOM DA TUA VOZ... Hoje em meu rosto um sorriso vejo surgir Sorriso que há tempos não via em minha face Uma sensação gostosa invadiu meu corpo Uma leveza sublime apossou-sse de minha alma Que paz é esta que tão inesperada se fez Onde oculta estava essa sensação de vida Que antes uma vontade morta se fez nascida Uma mão pedinte se fez oferecida e amiga Uma compaixão esquecida se fez vivente Um orgulho tolo caiu-se vencido E cada pedaço se viu unido E cada fragmento de saudade se fez inteiro Um mar revolto agora sereno Uma tempestade em brisa se fazendo E enfim paz Uma nunca morrida mas sim esquecida Ludibriada, enganada, adormecida Convencida de engano que ser só é vida Se só nenhuma vida se faz Uma semente quer nascer, uma flor quer desabrochar Uma arvore quer frutos produzir E quem somos nós na ilusão de completos Dizendo não necessitar e morrendo por precisar E não admitindo, orgulho besta usufruindo. Hoje em meu rosto um sorriso renasceu E vou lutar, v

UTOPIA

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Que seja hoje o dia de secar vosso pranto triste e só Que seja hoje o dia de se calar e rejeitar tudo que não se goste ouvir Seja esta a hora de fechar os olhos a toda violência inútil vivida Violência que mora nos olhos das crianças de rua abandonadas O agressivo gesto dos tirânicos governantes corruptos Pensai que hoje é o dia em que nascerão as mudanças tão almejadas Que enfim serão revogadas todas as leis injustas feitas Serão encostadas todas as chibatas capitalistas da ostentação Os pedidos serão atendidos, as ordens se farão desnecessárias. Viva este sonho utópico de uma sociedade perfeita sonhada Onde as escolas ensinarão verdades reais e não as absolutas escritas Onde os quartéis serão fechados; as fardas serão extintas queimadas Não seráo ensinadas maneiras ou meios de tál pátria defender Que seja hoje o dia em que se provará uma verdadeira liberdade Enfim, Deverá ser o dia em que o cidadão será superior ao estado O dia em que os soldados d

MINHA HUMANIDADE

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Não, queria fazer do papel fuga ou desabafo, apenas um espelho; espelho este que me tornasse transparente pra toda essa gente. Fitar essa cor nítida de azul que morra além dos meus olhos, e não percebesse enganada ou em meus gestos, a mais inocente agressão para transgredir meu ser. Perceber o doce sabor do meu sangue, me percebesse, uma rude flor máscula, mas sem perfume que atice vícios, mas verdades que buscam o justo e o total respeito e sensibilidade, a meiguice da voz, não confundida em grito, pra não ser preciso, me condenar, nem cobra erguer-me pra invadir fronteiras, ou ter-me visto alterado, pois enfim sou apenas humano. Tal qual essa espécie imperfeita, eu conheço o defeito, e tudo isso uma tênue neblina de títulos a redizer, falar-se em magoa, em garoa, em chuva, em colo, e me resta, rogar a formula para não perder os amigos, e ter como gerar-lhes, orgulho por conhecer-me, sem por isso elevar-me em trono de barro, vendo em meu algo, exemplo pra se viver ou seg

INDEFINIDA POESIA É...

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Inspiração, fase oculta do subconsciente; o poeta, o instrumento da tradução involuntária do pensamento oculto. Seu esforço de vontade é anexo de sua capacidade individual de perceber o lirismo que está pintado no dia a dia, ou na calada dos anos que passam e seus conceitos de vida amadurecem em relaçào aos velhos meios de se fazer poesia. Atencioso embora inconsciente, ele atua no sentido de criar a beleza, escondida nos gestos, nas paixões e nos derradeiros momentos de luta, de emoção. Associando a livre escolha ao processo poético da inspiração, ele liberta a atenção espiritual para os caminhos obscuros da vida. Provando de maneira absoluta que a poesia parte da beleza interna, associada com o resgate dos momentos da vida mais duros e radicais, daí nasce à ação lírica, a inspiração aliviada com a criação. Transformando todo cinza em cor suave, a visão especial do poeta modernista tem o dom de perceber dentro da realização mecânica das conquistas humanas, a cor tênue dos eleme

O PENSAR E O AGIR...

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Faces, jeitos de perguntas sem respostas, cores que vem do branco em miscigenação com o negro, opostos do universo de optar entre pensar e agir. Ë melhor pensar? A ação é fruto do pensar, senão da imaginação do pensador, aquele que pensa na ação e nos ensina como agir. Há os que pensam. Há os que agem. São felizes os que pensam? Não, pois pensam e não tem como agir, pois nascem para pensar, refletir sobre a melhor maneira de agir, só não encontram a meios de ensinar quem faz. São felizes os que agem? Não, pois fazem o que os outros pensaram e ensinaram, não tem como discutir, discordar, são ensinados assim desde que nascem e assim se formam. O que concluir então? Que somos complexos, que somos pensadores e atuantes, que choramos por dois motivos e que esta sina de ser animal, ser declarado racional nos faz pagar o preço de sermos crianças, pequenos diante da sabedoria do universo. E que a preguiça de nascer em um mundo pronto e não tentar muda-lo, nos envelhece

A DOR QUE NÃO SE CURA...

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Tua face eu vejo perfeita em meus olhos de pranto Te vejo como sempre vi, com olhos de amor e carinho Tua presença já não há, tua ausência eu provo, escolhi Sim, sei das regras, as normas infelizes das separações Não me recuperei de tua saída de minha vida, sofri Tamanha fora a perda que inteiro nunca mais serei Pedaços de mim espalhados pela vida estão Em cada viagem que terminada foi um pouco de mim morria Tanto quanto hoje que pouco do que era ficou Adoecido agora meu sorriso puro fez-se falso Meu corpo exalando frio que dolorido é Doença que alma habita e infecta Remédio que não há Amores jovens, ventos passageiros que se vão rapido, passos na areia Amores Antigos, tempestades de uma vida inteira, tatuagens no peito Solução que não vejo, Viver sem eu devo Provando, vivendo, destilando, oferecendo Uma desilusão não esquecida Uma dor que não tem cura..... Rubens Garcia 2017®

DIGNIDADE.

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Quando duas pessoas ungidas pelo amor se unem elas formam um laço que abençoado por Deus e se respeitado for torna-se eterno, porem se nossa carne maliciosa, fraca e provocadora fizer que uma dessas pessoas seduzida e enganada traia esta união, estarão para sempre rompidos esses laços, e Deus quer daquele que rompeu a dignidade e o caráter de libertar o outro que preso estava nesta ilusão para que ele encontre sua liberdade e não sofra eternamente o que agora já não existe mais, se assim feito não for, tudo que restará sera dor e arrependimento..... Rubens Garcia 2017®

ATITUDE OU SORTE....

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Toda pessoa sonha em construir uma nova vida a partir da que vive, tarefa difícil e complexa, nossa vida tem raízes que muitas vezes já se tornaram profundas e difíceis de arrancar, diante do sonho não alcançado, esconde-se na ilusão que um brinde do destino venha tudo modificar. Nada muda se atitudes tomadas não forem, não mudaras vossa natureza, ela é imutável, podes mudar vosso futuro se então admitir seus limites e buscar rompê-los sem deixares de ser quem és, é assim que uma vida é mudada, quando entendemos quem somos e o que podemos fazer de melhor para consertar erros e conquistar oportunidades. Rubens Garcia 2017®