Rubens Garcia Poeta

Menina, sei que estas certa de si Que tua verdade, frágil e confusa, é certa Que acreditas que seu orgulho é maior que o que sentes Que amar a si adianta-se a amar outros Que esperastes tolamente acima do que sou então Que sonhaste um príncipe encantado, um belo e falso Que para ti fui decepção, desilusão e erro Tuas palavras já me feriram tanto, creia Cada cobrança do que não podia lhe dar me matava mais um pouco em vida Lhe amava, era escravo e vencido Se queres ir, vá por favor agora Não fique não, lugar mais não há aqui Prometa-me ser feliz, assim prometa Só me deixe um motivo, uma maneira agora De impedir está lágrima decepcionante de rolar o rosto Por favor me ensine, me mostre Como não sofrer por ti Se na beleza que cegamente via Encontrei tal vazio Que perdi-me de mim E ao me encontrar Chorando uma tolice vazia Entendi Sou um príncipe desejado Sois uma triste princesa Acorrentada a tua infeliz arrogância Que agora Tristemente So te faz chorar... Rubens Garcia 2017.

A beleza finda A essência se eterniza  Amor passional,  ventanias Amor verdadeiro, rocha sólida.   Quando nos damos com carinho todo  Nosso coração sai de nós, viaja  E repousa em outro assim  Se encontrar sinceridade e paz  Ele faz morada... Pra nunca mais retornar   Um só, solidão Dois sós, solidão acompanhada  Um coração só, medo de outro  Dois corações, uma chance então  Ser feliz de novo...  Quem sabe  Há tempos não adormeço pensando  Em alguém imaginando  Que saudade de ter saudade dela  Que vontade de sentir falta disso  O vazio é pior, acreditem....  Muito pior é Onde esta você???  Devolva meu sorriso, minha alegria  Eu quero ser feliz, por favor, eu quero  Devolva os momentos de amor dedicado  As juras de amor ditas  Eu estava enganado, creia  Devolva minha razão de viver  Onde está você, que ver não vejo mais  Devolva meu coração, meu ele é  Eu te ofertei com carinho, ingênuo  Se não quis mantê-lo  Devolva por favor.....  Liberte-me Rubens Garcia 2020

Sou pois uma sombra, Rastejando nas trevas que se fazem escuridões, Um fantasma a vagar entre os vivos que fazem da luz vosso alimento Eis que não estou morto, há coinsciência e idéias, visão, audição e sensação Porem, oculto-me na sombra que nasce dos dias claros e gargalho a chuva que escurece Ansiando por não ser visto, ser notado e chamado então, não, sou um fantasma Em um momento podes ver e em outro, não esta mais lá, tampouco lembram que havia algo lá Um rosto que passa e não haverá de novamente passar, quem entenderá assim Sou pois um errante, uso roupas, digo coisas, cumprimentos, dialogos, atuo vida, movimentos faço, Mas vida, isto é que não há, há silêncio, olhar fixo no vazio que se entende cheio, sombras. Um nome que não é citado, uma presença em que não se nota a ausência se faltar. Não há ninguém lá, dirão, pois o que havia já se ocultou, para as sombras voltou, Sou pois uma sombra Uma sombra que viu a luz e se apaixonou pela sua magnitude e arrogancia em existir, a pros

Eis que vós, aqueles a quem amou, são sombras a habitar sonhos que são o vazio que habita lembranças, tal rocha de entalhes que ondas de uma revolta praia vão consumir, das faces, que traços se apagam, e são pois sombras, alem da luz do existir e estão lá, ocultas e de escarnio sorriem a tola fraqueza em mante-lás vivas quando são pois coisas mortas e que se arrastam amarradas a tuas esperanças, essas coisas presas a carne, que o tempo, lento ou voraz, consome e mata lentamente levando consigo pedaços da própria existência... E por que sangram os olhos e arde o peito que queria pois estar calado, que nenhuma voz ousasse proferir no vazio nomes que não se deve proferir, já não pode ouvir a voz dos espinhos, feridas que se diziam amigas, necessárias, como torcer infeliz punhal que cravado esta no inerte peito do que esta caido, que não se levanta, que luta erguer-se, ser relva e não deserto, ser calmaria e não tempestade, ser caricia e não agressor, o que está morto ousa sonhar e acordar

O sorriso que estampa Uma face que finge Um coração  Que se oculta Na sombra De saudades Hoje Esta presente Um sorriso raro Uma paz ansiada Um silencio que alivia Uma noite de sono Um coração Que se deixa ver Que está ali Hoje Entrego meu corpo As mundanas sensações Aos vadios desejos Que movem os mediocres Essa coisa carnal Ditadora dos sentidos Virilidade que enaltece Gozo que procria Hoje  Sou humano Não estrela Não sol Muito nemos lua Se querem tocar Agora é hora Um vento vira E sera amanha... Rubens Garcia 2020

Não sei amar É fato Penso, faço, digo, argumento Sombras e silêncios Nada floresce Nada reflete Nada retorna Eu só Não conheço as palavras Tropeço nos gestos Não me cresço Me humilho Errado ??? É um macho É uma femea É uma regra Se endurecer Não crescer Ser vazio Ser enigma Desconhecido Confundo tudo Escravo do que sou Prisioneiro do que sinto Não sei amar É fato Quem saberia ??? Ninguém conheci Se vou conhecer Não sei O que sei  É meu... Rubens Garcia 2020

A cada dia então amanhece pois andam os dias como passos em pedras de caminhos arrastam-se sonhos, como folhas em ventanias o fim pois traiçoeiro esgueira a toda sombra e a voz antes grito agora é murmurio cessam pois os dias olhos que se fecham caminho enfim pronto terminada a jornada jaz inerte o que buscava tanto e nunca encontrou deveras os dias findam o sol se fora silencio e conhecimento a vida caminha para a morte se vai... Rubens Garcia 2020