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Mostrando postagens de abril, 2021

VIVENDO DE APRENDER...

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  O passado se foi???  Não, ele está aqui É um livro aberto na estante de uma sala Todos os dias, todas as noites, todas as manhãs Passamos por ele, lemos um pouco, viramos paginas Vem um sorriso, vem uma lágrima, vem até uma raiva Vem arrependimento, vem vergonha, vem até mesmo orgulhos Por quê nos tornamos sombras de nós mesmos??? Quando a vida foi rompida e os laços foram desfeitos??? O passado, esse amontoado de rostos, de lugares, de desejos De vontades insistentes virando sonhos e resignação A teimosia de acreditar que tudo vem só do merecer Aceitar Que o tempo passou, sempre passara   Que tantas coisas carregamos e até ocultamos As pequenas, as grandes, muitas já mortas mas presentes Um peso sem peso que parece gigante Mas que pesa tão pouquinho Que sua vida nunca ira deixar para trás Você não quer, você não aceita, você rejeita!!! Que tolice Lembranças são pedaços que não se pode arrancar Se tristes ou felizes isso não importa O que você é É a soma do que viveu somado ao que ap

FRÁGIL ALEGRIA...

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  Entre o real e o imaginário que é vivido Repousam frágeis alegrias, tão pequenas, tão vadias Entre os que amamos, vive o que é amor de fato Entre os sonhos vaga a imaginação liberta Solta entre calmaria e tempestade escura Mistos de Dores e saudades tantas Olhares e gestos, beijos e sussurros Ver o que não se vê Tocar o que não tem existência Sorrir ante a magoa despertada Chorar de alegria insana e louca Repousam as mãos em silêncio de gestos É talento ser feliz na infelicidade Ser guerreiro sem luta vinda Ser escravo sem feitor e valor algum Semente de ventos que não movem folhas Entre o real que não é visto O imaginário que é vivido Repousam estas frágeis alegrias nascidas Defendidas, escondidas, amordaçadas O doce delírio de ser só Sem querer a um Entre amar a todos E não querer nenhum Não sentir saudade, sem de fato haver maldade Só silêncio Um frágil e amado silêncio Uma frágil alegria Ser solitário e não ser triste Sorrir e não ser farsa Viver a vida e não ser ator Estar nela

PARASITAS...

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Tem gente Que nem sente Que parasita é Sugando tudo Pra sobreviver Roubando sorrisos Roubando energia Roubando fé Tirando um pouco De quem nada tem Roubando confiança Sugando amizades Roubando lealdade Tem gente Em suas falas podres Seus discursos inocentes Doentes Que só vivem Para parasitar Roubar, sugar, tirar Essa gente Não é pouca gente É quase toda gente Incapaz  De se virar Que para existir Precisa Viver dos sonhos alheios Viver no sucesso de outro Sorrir na alegria que não é sua Chorar no pranto que não sente Parasitar não é viver É nascer morto Para na vida alheia Existir...

NÃO SEI...

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  Não sei amar É fato Penso, faço, digo, argumento Sombras e silêncios Nada reflete Nada retorna Eu só Não conheço as palavras Tropeço nos gestos Não me cresço Me humilho Errado ??? É um macho, É uma femea,  É uma regra Se endurecer Não crescer Ser vazio Ser enigma Desconhecido Confundindo tudo Escravo do que somos Prisioneiro do que sentimos Não sei amar É fato Quem saberia ??? Ninguém conheci Nem vou conhecer O que sei  É meu...

INFINITO ESPERAR...

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 Pergunto pois a vós  Que escrevestes o grande livro das vidas Onde dizem os homens  Que nossa história esta escrita e pronta Se todas então as lágrimas  lá estão previstas e determinadas Se todas as agonias e lamentações foram dadas por certo E dessas coisas  não se pode ausentar, recusar, desobedecer Se obrigatório é sofrer, doer, chorar É então perder o que se sentia vencido Que tál fragil castelo de nossas vontades são pois Inuteis tentativas de fazer diferentes escolhas Se determinado está,  Vida é prisão e escolhas são vãs São meros sonhos,  devaneios do feliz prisioneiro Que permitido nas ondas vagar Vai bela nau que em calmarias sorri iludida E em tempestades vem naufragar de prantos Se talhado na rocha dos tempos é determinado Se justo ou não, que interessa crêr, esperar Se o medo é eficaz e a esperança é so uma palavra Que da boca traz a si Que dita traz a outros A idéia em fantasia Que tudo pode melhorar Que em não pensar, não questionar A vida é mais bela Mesmo já escrita S

FINGIMENTO

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 Atores somos Alguns dias assim Onde fingimos sorrir Ocultando prantos Fingindo segurança Onde habita a duvida Destilando certezas Defendendo farsas De vidas completas Fingindo saciedade Onde há a fome Fingindo vida onde vida na há Fingindo sentir Onde sepultadas sensações agonizam  Sem sentimentos Sem paciência Nos calamos Num choro sem lágrimas Num sorriso sem humor Num beijo sem desejo Atores somos Péssimos Irritantes Pedantes Fingindo ser O que não somos Nascidos para ser brisa Querendo ser tempestade Humildade Façam-me rir Atores... 

SOU TEU...

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Entrego-me Fazei de mim instrumento de tentativas O que haverá de dor ou de sorriso É prova que queres me polir Tirar de mim as agruras da insensatez Achar-me humano mais que outros Se nada sou Nada tenho Senão de vossa misericórdia em falar-me Dizer-me entre espinhos que me ferem Qual o alivio da aceitação De viver a vida que me é presente Mesmo que eu grite Que implore respostas e soluções Ignorando o caminho que a mim é dado Esse arrogante que se crê divino Sendo carne Nada mais que sensações Querendo a inteligência propagar E a imbecilidade espalhar Entrego-me Fazei de mim exemplo O que haverá de aceitação e humildade Pois calando-me Aceito vossa prova E dela farei lição Para aprender enfim A vida é misto de atitudes e sensações Entre a pedra e a flor Reina um deserto que é oasis Descanso de uma verdade Entrego-me Sou teu...

SÓ...RESPEITO

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  Assim Cada vida é uma vida Cada uma sabe se si... Como cada vida é vivida  Ninguém há de saber O que os outros sentem Respeite Não ouse julgar O que te alegra pode me ferir, O que chamas de liberdade Pode ser minha prisão... O que chamas inicio Para muitos pode ser o fim Assim,  Cada um conhece suas cicatrizes Suas dores Sua estrada Seus dias e suas noites O sono que não veio O amanhã que não chegara Ao que está enfermo As pedras de seu caminho O teu sorriso de um abandono Pode ser a ferida que tenho agora... Essa que não se cura... Assim Enquanto sorri Em uma face Nasce uma lágrima... Respeite...

HOJE...NÃO QUERO CHORAR

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  Só hoje Eu não quero chorar, Quero dormir em paz, Mas, não estamos sós Pois A tristeza não escolhe Quero abraçar a todos que como eu  Lutam para que a ultima coisa A estar em seu rosto Na hora de descansar Não seja uma lágrima... Não seja pranto Se tua vontade agora é chorar, Vem,  Deita teu rosto em meu colo, Deixa eu acariciar seus cabelos, te proteger,  Pedir por teu sono,  Sentir teu respirar suave Teu coração se acalmando e te ver adormecer No alivio de um sonho mergulhar Há um incrível milagre Aquele que transforma Tudo em em paz Tudo em cumplicidade E doce silêncio Quando duas lágrimas se encontram...

ESQUECIMENTO...(A ULTIMA VIAGEM)

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Eis que vós, aqueles a que amou, são sombras a habitar sonhos que são o nada que habita lembranças, tal rocha de entalhes que ondas de uma revolta praia vão consumir, das faces, que traços se apagam, e são pois sombras, além da luz do existir e estão lá, ocultas e de escarnio sorriem a tola fraqueza em mantê-las vivas quando são pois coisas mortas e que se arrastam amarradas a tuas esperanças, essas coisas presas a carne, que o tempo, lento ou voraz,  consome e mata lentamente levando consigo pedaços da própria existência... E por que sangram os olhos e arde o peito que queria pois estar calado,  que nenhuma voz ousasse dizer no vazio nomes que não se deve proferir, já não pode ouvir a voz dos espinhos, feridas que se diziam amigas, necessárias,  como torcer infeliz punhal que cravado esta no inerte peito do que esta caído, que não se levanta, que luta erguer-se, ser relva e não deserto, ser calmaria e não tempestade, ser caricia e não agressor, o que está morto ousa sonhar e acordar e

DA FELICIDADE...

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 Da felicidade que não há Do porque não somos felizes Que a felicidade por si só é utopia A plenitude é falsa Aceitamos a covardia Da falsa ilusão que tudo temos Nossa egoísta superioridade Nosso cinismo em adormecer  Navegar em verdades hipócritas Em que ocultamos prazeres Perversões e mentiras Há pessoas,  A nossa volta estão podem trazer sorrisos, causar prazer Semear o ódio, nascer a raiva De tudo podem,  É um inevitável conviver Trocar, compartilhar, dividir O doce que alguns satisfaz É amargo nas bocas outras Toda união é fruto  De interesses tantos Egoísmos somados Todos querem o Paraíso Ninguém quer espinhos pisar Felicidade é dentro encontrar Lá fora é luta vã...

FALTA

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Dia desses Meu sorriso se fara ausente E quem dele falta sentira Se é que falta fara Alguém que se calou Que amado não sabia se era Ninguém o disse com convicção tanto quanto Pode convencer Um coração Dia desses Haverá um lugar vazio Um nome não dito Uma presença sera ausência Que falta fara Uma qualquer flor Em tão imenso jardim Que esta vida é Uma vida Que se fara lapide Esquecimento Que muito rapido Deixara de existir Dia desses Eu me calarei Não por vontade Mas por necessidade Talvez vontade Ninguém saberá Esquecimento...

VIDA

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  Eis que quando finda o dia A vida se pergunta se ainda vive E tal descobre Que está pronta Pra ser vida Mas o que é voz Prefere ser silêncio O que é luz Prefere dormir em trevas Então o que vida é Senão morte A que se escolhe Não a que é... Viver é o que é Morrer...é escolha... Mesmo sendo Fim dos caminhos...

EU FUI FELIZ !!!

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  A felicidade não é coisa inteira não A perfeita soma de cada pequeno momento Que temos vivido, sentido e compartilhado A sagrada benção de estar Em um sorriso que compartilhado foi Em um momento que tudo iluminou Em uma saudade que se acalmou Em uma presença querida de quem era ausente,  Alguém que amamos estar diante dos nossos olhos,  Tocando nossas mãos, Respirando nosso ar Fazendo parte do nossos dias,  Das nossas noites  Sim, Aprendi que a felicidade é pois fragmentada, Sorrisos, abraços, entregas Um punhado de pedaços  Que só se somam  Quando juntamos cada coisa e momento Que então passamos Que nos tenha feito bem em um só Dai dizemos enfim "Eu fui feliz". 

PROJETO IDÉIA É VIDA..

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PROJETO IDÉIA É VIDA.

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AUSÊNCIA

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Da ausência Do ver e não tocar Do ter próximo e saber-se distante Do cheiro que entre outros é conhecido Do ar que se respira compartilhado A voz que teu nome não chama O olhar que o teu não procura E o se ver é acaso O se encontrar coincidência Guarda a foto que um sorriso retém Este que não se pode apagar Profundamente morando Onde não se pode arrancar Da ausência O gostar é resoluto Acostuma-se,  superar não vai Lutar é luta vã