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Mostrando postagens de julho, 2017

RENASCER

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VENTANIA...

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EXISTIR...

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CORAÇÃO LABIRINTO

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Eu perdido, teu coração labirinto Prisioneiro de tua infeliz vaidade Em tuas curvas navegando tempestades Em tua ausência querendo morrer então Minha pele escrava quero libertar Meu instinto poderoso a me guiar insensato Domando meu corpo e atitudes consumindo Não, assim não pode ser não, vida não é Isso não é amor, é dor, desamor Não sou amado, sou objeto Troféu a ser exibido assim Me arrastarei por noites infinitas A cama fria terá espinhos e prantos Vou me embriagar, chorar sem controlar Mas, minha boca não terás mais Meu corpo rejeitará outro Minha pele se esfriara solitária Mas este coração ira sobreviver E quando entender tarde será E quando pelas ruas me ver sorrido Entenda, esse sorriso é feliz Ele é puro assim, é liberto Seu escravo não é mais Não, não me perdeste Pois nunca me tivestes E só me libertei Quando isso entendi..... © Rubens Garcia 2017.

ME DEIXE ESQUECER...

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Pare, pôr favor não magoe. Não use teu sorriso assim; assim não pôr favor. Deixe que eu siga em paz, deixe que eu esqueça assim. Não faça de tua meiguice uma arma tão dolorosa Não faça toda essa lembrança doer tanto Essa dor incompreendida de não entender você ir assim Pare de me tocar as mãos Não fique se aprofundando em meus olhos Pare de me fazer lembrar, deixe-me seguir sem chorar. Não me faça implorar, deixe meu orgulho inteiro. Liberte-me de tua presença e de tua saudade Sei que arrepio, até grito. Em noite de vento, até tento ouvir a canção. Sem a morte desejar encontrar Não usa o meu amor Intenso, imenso e esquecido em mim. Como uma covarde arma só para ver minha rara lágrima Deixe existir um que, um porque que ninguém entenderá. Quando nossos olhos se cruzarem Serão cumplicidades dessa maldade Que foi termos que nos separar Deixe o silencio falar mais alto Nossos gestos num falso disfarce Esconderem a alegria de se ver de novo. © Rubens Garcia 2017.

TENHO MEDO...

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Tenho medo Que esta lagrima oculta no canto dos olhos Um dia cansada de calada existir Antes Prisioneira destas imbecis defesas de um infeliz Venha me delatar em um grito calado na noite escura de um bar Um copo de cerveja tomado a mais Nossas verdades impossíveis de se ocultar, ficaremos sinceros A nudez flagrante de nossos gestos nervosos evidentes O beijo tremulo na face querendo ficar prisioneiro ao tocar Pousar nestes lábios, borboleta sugando o néctar da flor Tenho medo Que minha face fechada não possa conter um sorriso feliz Ao te notar, teu cheiro no ar, puder exalar um perfume sincero Tão próxima, presente, um dia nasce com o sol mesmo oculto em nuvens Das minhas mãos ansiosas em tocar o que só me permito olhar Um coração acelerado, mistério desvendado, nada há pra ocultar Tenho medo do não quando incerto se faz, inseguro ele é Sera que ele vira? Sempre vem quando o medo é maior que o desejo O poder de uma dor eu puder evitar, te ferir Em meus braços dorm

SONHOS, LIBERTAÇÃO E DOR

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Por que podem nossos sonhos fazerem-se em dor Tal aberta ferida por onde jorram lembranças Que perigosos rios navegam de certa imaginação Ver o que guarda a jovem vida no velho corpo vivo A abrir baús de esquecidas palavras ditas E açoites de arrependimentos a sangrar a pele nua A descer incessante gota salgada em face de pranto Correntes a aprisionar vontades e desejos Opiniões caladas em mordaças de vontades outras Se todo amor prisioneiro de si mesmo é Em choro calado que ver não se vê Em grito que se faz silencio na escura noite da solidão Adaga que feridas abrem e tampouco fechar podem E faces que pela vida se sorriem De rostos lembrados e olhares marcados em cicatriz A sangrar vidas se vivem em anos vindouros De quando um primeiro amor será eterno machucado E por toda vida se fara presente em ausência Que não se vivera encontros e sim despedidas E o adeus se fará lei que quebrada nunca é Dizei-me da formula de apagar um querer latente Dizei-me da maneira d

QUANTOS SÃO...

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Quantos são... Os que nessa noite estão infelizes Tristes e belos rostos vertidos em tristezas Os que choram suas perdas desta vida Os pais, as mães, todos em asilos esquecidos Os filhos, netos, irmãos, em prisões e sofrimentos Aquela mãe de tantos filhos, infiéis tão indignos Dorme em lágrimas abandonada em algum canto só Aquele pai, protetor, corajoso, provedor, lutador Agora um pacote velho abandonado em qualquer tristeza Honrai pai e mãe, diz o senhor em conselho Meu nojo e asco pelos que os abandonam Meu amor pelos que cuidam e honram Aos que rejeitam, lembrai, serás velho um dia Espero que os teus não lhe paguem o que mereces Aos que acolhem, é de ti o reino dos céus Assim disse o Senhor. Vigiai....... ©Rubens Garcia 2017

ATÉ QUANDO...

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Até quando... Viveremos assim Eu com minha vida Você com sua vida Se na noite Quando o coração cobra Minha face em tua lembrança vem Sua face em meu sorriso repousa Até quando... Essá lagrima minha que ninguém entende Esse teu pranto que não passa nunca Até quando... Meu corpo não sentindo prazer com nenhum Teu desejo que nunca se sacia Tantos inuteis beijos damos Tantas vazias ilusões sonhamos Se sou uma parte só E você a outra sozinha assim De um só coração inteiro Até quando... A vida se fará maior Que o que sinto Que o que você sente Até quando... © Rubens Garcia 2017