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FLOR E PERFUME

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  Hoje Um dia como todos os dias são A saudade de quem fui dói A falta dos que amei fere fundo A confiança inocente faz falta As cicatrizes se abrem e incomodam O coração busca o silêncio entre vozes E na solidão de tantas presenças Nada consola a certeza das  ausências Hoje Em nosso desconhecido intimo Uma criança chora desamparada Somos o que sonhamos ser? Que é passageira essa angustia Essa certeza de que não podemos confiar Que não iremos decepcionar Tanto quanto decepcionados fomos Que não seremos cicatriz em corações alheios Que não somos a lágrima sentida de alguém Hoje Sabemos que nosso amor próprio É um remedio ineficaz para nossa solidão Que somos belos vasos frágeis e carentes O mais belo sorriso oculta a mais triste lágrima Que a nossa beleza repousa no oculto das atitudes Que se por um momento alguém ousasse nos conhecer Entenderiam que parecemos espinho Mas somos flor e perfume Hoje Iremos adormecer Se a benção da paz encontrarmos Sabendo que a luz que buscamos Só brilha

E PELA LÁGRIMA

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E pela lágrima Honrara teus pais ausentes Teu amor perdido Tua inocência corrompida Tua fé abalada Teu amor desprezado E com indiferença Pagaras toda traição Toda promessa em mentira dita E pela lágrima Lavara tua alma das impurezas Saberá  que é todo preço a pagar Que não precisas mais ostentar Um cínico sorriso para todos provar Que teu coração é puro Que se há um sorriso Ele agora é justo Que não é mais fruto de farsas E pela lágrima Tua humanidade humilhada Se fará presente no amor ausente E pela lágrima Teus joelhos se dobrarão E todos entenderão Que esse sorriso Agora forte e  único É tão belo Que há muitos ira incomodar Que quando a alegria grita sincera A falsidade dos corações fracos Se cala e sai em silêncio Para não mais retornar...

SIMPLES ASSIM

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                                                                       É tão simples o que aprendeu ensine o que perdeu busque o que não for teu devolva o que for teu valorize o que amar proteja o que pensar escreva o que sentir descreva o que tocar cative o que te magoar ignore o que amar liberte o que ouvir esqueça o que ferir cure o que criar alimente o que faz sorrir distribua o que chorar retenha o que adotar seja responsável Já que viestes ao mundo Faça valer a pena.

LEMBRANDO...

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 Quando na noite escura e silenciosa Quando olhos insones e claros se abrem O que veem assim Rostos, beijos e promessas Estão lá, no fundo de tuas lembranças Não se permite esquecer O que em verdade amado foi E se foi Adormece E os anos parecem enterrar E tudo esquecido parece ter sido Quando um som Um perfume qualquer Vem acender velha chama esquecida E um fogo novo Nascido das cinzas frias vem de novo queimar Quando no dia que amanhece em luz E um vento no rosto é primeiro Quando olhos olham no horizonte De um sol que ainda nasce Gestos, palavras e inteiras frases O que em sinceridade amado se fez Não é permitido esquecer É chama imortal Que embora extinta Volta a se acender...

SE POR MIM CHORASSEM...

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 Se por mim chorassem Suas lágrimas bem vindas seriam Inundariam um seco coração Que a vida fez amargo Que a esperança tornou desconfiado Que os sonhos fizeram se calar Se por mim fizessem silêncio Eu tambem me calaria Oraria Pelo que perdi Pelo que perdemos Aqueles que não mais tocamos As vozes que não mais ouvimos A face que não mais beijamos As mão que não mais seguramos O abraço que não mais aquece O afago que já não pode confortar A saudade que agora é eterna Que já não mais se satisfaz Mas que trás doces lembranças Que nas noites se anuncia Quando a lua se ausenta E a chuva fina cai Como frageis lagrimas Pelos que partiram Antes de nós Levando consigo Um pedaço do pouco de nós que restou Que um dia encontraremos...

FRAGIL GUERREIRO - DESAMOR

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Quão importante é de tudo esquecer Guardar fundo o que na superfície das atitudes é flagrante Que o sorriso é incerto mas é vindo das alegrias Quando das saudades vem o gosto da vontade De reviver o que foi vivido Quão importante fingir força e desinteresse Se tremem as mãos, se cavalga o bater do peito  e fraca a respiração se torna Oh, tolo poder que nada comanda, querer desamar Dizer-se guerreiro invencível e  intocável Esvanecer de saudades Não conter a lágrima que dos olhos se liberta O grito que da prisão das bocas sai E no silêncio da noite sem lua Na rua, na cama que encerra a verdade crua Arder de vontade de ansiar de novo e sentir O doce gosto de ser esperado Ser procurado entre tantos que por ai vagam sós Ser único para alguém Completar o que falta em um coração que busca Ser parte de um todo Que nasceu pra ti Triste daquele que se diz vazio Que espalha o orgulho doentio de sua solidão E no vento frio das noites antigas Vaga sozinho contendo seus prantos Gargalha a estupidez

A VERDADE DE CADA UM

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                                  Que tolo vicio esse nosso de buscar amor dentro das dores Buscar alivio pelo arrependimento, Acovardar-se perante a injustiças Querer sair das tempestades salvo por mãos invisíveis de fé cega Culpar a tudo e a todos menos a nós mesmos por nossas agruras Revoltar-se com o amargor de frutos colhidos em semeaduras de estupidez Que idiotice aceitar que poucos tenham muito e muitos não tenham nada Idolatrar os que muito tem, ficar de joelhos e comer suas sobras Que tola ilusão nossa buscar respostas no vazio de mensagens  cínicas Nossos corações agora tão isolados, vivendo sensações frias e virtuais Acreditado em amores e amizades de vazias redes sociais Onde todos vestem a mascara da felicidade enquanto seus corações endurecem Vidas de aparência, felicidade de fachada, belezas simuladas Admitir dói, aceitar machuca, antes a falsa calma de uma mentira simulada Que a verdade tirana.  O tocar a pele, tocar nas mãos, sentir o respirar, simplesmente abraçar É v

NÃO FAÇA SILÊNCIO

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Não faça silêncio Diga alguma coisa. qualquer coisa Apenas fale, não guarde nada em ti Não se cale, é melhor libertar o que incomoda,  Não adiar o que é impossível conter Há uma tempestade que já dura muitos anos Feita de silêncios guardados e sentimentos contidos Há uma imagem  Um ceu estrelado antigo e cheio de saudades Há chuvas, há escuridão, as vezes o sol brilha  É tímido e quente, dura pouco O instante de um sorriso Ou a eternidade de uma lágrima Mas, há o vento, ele é forte, vem de todos os lados Movendo as areias do tempo vivido Abrindo baus esquecidos em cantos escuros Revelando faces, sorrisos, promessas Coisas que o tempo matou Assassinou cruelmente com suas armadilhas de decepção Um vento noturno e frio Apagando pegadas de tantas caminhadas Derrubando defesas, tentativas inúteis em se guardar Não me leve agora daqui Me deixa aqui, entre os que vivem iludidos Quero falar-lhes dos segredos vistos que uma solidão esconde Contar do que em viver descobri Que algo se oculta dos

INTELIGÊNCIA

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 Um dia Acreditei que as pessoas valiam a pena Eu estava errado, este amor incondicional e equivocado Uma tola criança, acreditava nos heróis dos livros escolares De uma história vazia escrita em sangue e sacrifício Vidas de inocentes perdidas em nome de nações decadentes Um dia Acreditei que a alma não tinha um preço e sagrada era Como estava enganado nesta crença de corações puros e bons Descobrindo que a verdade dói e o silêncio garante a vida Que um governante é só o reflexo no espelho dos governados E os olhos de ver tudo querem cegar-se para não chorar sangue Neste dia Decidi não erguer bandeiras e nem defender ideais Removi de mim toda fraqueza vinda das uniões das diferenças Rompendo as correntes do consumismo que escraviza Vomitando o nojo pela ostentação material Essa triste doença de ser melhor, mais belo, mais rico, mais podre Quanto maiores as posses Menores são os valores da dignidade Quanto maior o sucesso é, menor é a alma que lhe habita Humildade e riqueza não caminham

DEPOIS DE TI

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 Depois de ti Sou metade de um todo Eu que era inteiro, agora pedaços Sei que Tão pouco de ti ficou Mas, o bastante pra doer assim Eu Que fiz morada de ti em meu peito Tua casa em mim Minha voz que só sabia teu nome Meu amanhecer mais feliz Meu sorriso tão presente e belo Fazendo falta e agora ausente Em meu rosto festa fazia Era só você chegar Dizer que vinha A lua mais brilhante eu via Um ceu de brilhos e estrelas Quando veio enfim escurecer Depois de ti A noite chegou Não houve mais sonho Lembranças que agora amargam O doce de outros beijos Teu coração não está em outro lugar Por mais que busque o seu bater Sei que agora A vida é Depois de ti Teimo em viver...

ALIVIO E ILUSÃO...

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 Será que o alivio vem da dor??? assim imaginamos será que só sonhamos??? que da dor nasce o agradecer pelo quê??? se a dor é uma lição será nossa vontade tola assim??? ela busca, anseia, cultiva e espera pelo prazer do alivio??? por que crêr então que da dor vem lição aprender o quê??? a ganhar ou a perder se tanto faz o sol continua e brilha a noite logo vêm escurecer o amanhecer sempre chegara pra que doer não tem razão não a dôr não amadurece a dôr envelhece extingue sorriso cancela esperanças endurece o coração se alivio depois vêm que importa o amor já está ferido e não tem cura mais não...

UM DIA DESSES...

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  Dia desses Romperei as regras desse mundo Entre lágrimas e sorrisos Verei de novo os que amei Beijarei a boca que nunca esqueci Dançarei a canção que mais gostei Abraçarei os que mais falta senti Dia desses Voltarei onde nasci e cresci Verei rostos Ouvirei suas vozes Aplaudirei seus sorrisos Faremos festa Noite adentro Sem um amanhecer Neste dia Pedirei perdão ao que feri Direi sim ao que disse não Direi não ao que iludido aceitei Serei criança Adolescente, quase adulto Farei encontro das despedidas Não soltarei a mão da primeira Não deixarei de amar a ultima Dia desses Toda essa saudade será liberta E todo este grande amor Não estara mais a dormir E ao adormecer Em qualquer lua Eu vou de novo Sorrir. Rubens Garcia Poeta.

QUANTAS VEZES...

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  Sabes disso??? Quantas vezes já fui embora querendo ficar Sorri querendo chorar Fiz silêncio Querendo gritar Falei que tinha esquecido chorando sozinho de saudades Quantas vezes Entre tantos sorrisos só um eu via Entre tantos perfumes Só um eu sentia Entre tantas vozes  Uma eu conhecia E a noite  Era unica O que amava eu via Ouvia, sentia por perto Bastava estar ali E era tudo Quantas vezes uma cama vazia Recebia um adormecer Mistura de sonhos e lágrimas E o dia amanhecia Não importando a dor sentida Sabendo Que de novo Entre sorrisos ou lágrimas contidas Eu seria de novo feliz na tristeza vivida Pois eu te veria Ouviria Quantas vezes  Pedisse meu coração... Rubens Garcia Poeta

E ASSIM MAIS UMA VEZ...

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 E assim mais uma vez, vago só A fina chuva a bater no rosto Misturando lágrimas e verdades os passos indecisos, ir ou voltar Implorar ou amar-se, respeitar-se ou Pedir perdão, acusar e gritar E assim mais uma vez, volto só O silêncio me espera Uma noite insone me chama Horas, minutos, dias, tudo vai Tudo vai como o vento que vem Como a nuvem que parte Como um perfume sem rosto  Um rosto oculto nas neblinas De chuvas que descerão E este rosto lavarão Tirando a marca Dos anos vividos E assim mais uma vez, durmo só A vida que não sabe que é vida O sorriso que se acha pranto A lágrima que parece dor Mas, é libertação E assim mais uma vez, silêncio Este coração dormiu Deixe-o só a sonhar Que a paz não partirá Hoje não...

VERDADES

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Um castelo de cartas marcadas esta realidade é Poucos a manipular muitos com verdades velhas Que de tão antigas são velhas mentiras repetidas a exaustão Travestidas de novidade como de uma nova mentalidade De conteudo nenhum se não se educa e sim se deseduca E a tolice vira o normal e a necessidade esta corrompida E os valores são raros pois se mataram as virtudes Para fazer prevalecer o lixo material sob a lucidez do valor real Uma humanidade de escravos. Não temo questionar minha geração, ela é tola e iludida Esta pois mergulhada em valores que se desfazem ao mínimo argumento Não são fortes para suster o que acreditam e covardemente remam com a maré Nada fazem de verdadeiro e novo, só velhas coisas com cara de novas idéias Mutações de conceitos falhos em que acreditam viverem bem Eu conheci a ignorância, pois nela vivo (sobrevivo enfim) Ouvindo tolos acreditando em democracias cancerosas Propagadas por vilões ambicionando poderes e fortunas Disso tudo tenho muita vergonha Constrangid

CORAÇÃO MENINO...

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 Meu coração inocente era então Trai-te ao aceitar desculpas e alimentar uma incerteza Desrespeitei-te ao acreditar mentiras evitando verdades Construindo doce farsa que não era sincera nunca Vejo as quentes gotas a rolar em fria face De arrependimentos, feridas agora cicatrizes E vão viver nos meus sorrisos verdadeiros Ao mentir a ti meu coração Fiz-te escravo de ilusões e fantasias Deixei-te adormecer em sonhos lindos e frágeis Sozinho seguiste meus febris desejos Meu desfalecer de uma tola morte em vida Onde em agonia fizesse-se pedra agora Não me ouves mais, jamais me ouviras De tolo prisioneiro que teimei Das amarras de farsas que prendi-me Das promessas vãs que sabia falsas todas Vivi o que vivo não estava, sangrei a luta inexistente Sinto as frias gotas na face arrependida Nem tanto herói nem vilão tampouco vitima Só autor de canção sem som, versos sem rima E tanto menti que amava que se era nunca seria E tanto emudeci e calava que ouvir-te não ouvia E condenado a solidão que pr

VIVENDO DE APRENDER...

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  O passado se foi???  Não, ele está aqui É um livro aberto na estante de uma sala Todos os dias, todas as noites, todas as manhãs Passamos por ele, lemos um pouco, viramos paginas Vem um sorriso, vem uma lágrima, vem até uma raiva Vem arrependimento, vem vergonha, vem até mesmo orgulhos Por quê nos tornamos sombras de nós mesmos??? Quando a vida foi rompida e os laços foram desfeitos??? O passado, esse amontoado de rostos, de lugares, de desejos De vontades insistentes virando sonhos e resignação A teimosia de acreditar que tudo vem só do merecer Aceitar Que o tempo passou, sempre passara   Que tantas coisas carregamos e até ocultamos As pequenas, as grandes, muitas já mortas mas presentes Um peso sem peso que parece gigante Mas que pesa tão pouquinho Que sua vida nunca ira deixar para trás Você não quer, você não aceita, você rejeita!!! Que tolice Lembranças são pedaços que não se pode arrancar Se tristes ou felizes isso não importa O que você é É a soma do que viveu somado ao que ap

FRÁGIL ALEGRIA...

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  Entre o real e o imaginário que é vivido Repousam frágeis alegrias, tão pequenas, tão vadias Entre os que amamos, vive o que é amor de fato Entre os sonhos vaga a imaginação liberta Solta entre calmaria e tempestade escura Mistos de Dores e saudades tantas Olhares e gestos, beijos e sussurros Ver o que não se vê Tocar o que não tem existência Sorrir ante a magoa despertada Chorar de alegria insana e louca Repousam as mãos em silêncio de gestos É talento ser feliz na infelicidade Ser guerreiro sem luta vinda Ser escravo sem feitor e valor algum Semente de ventos que não movem folhas Entre o real que não é visto O imaginário que é vivido Repousam estas frágeis alegrias nascidas Defendidas, escondidas, amordaçadas O doce delírio de ser só Sem querer a um Entre amar a todos E não querer nenhum Não sentir saudade, sem de fato haver maldade Só silêncio Um frágil e amado silêncio Uma frágil alegria Ser solitário e não ser triste Sorrir e não ser farsa Viver a vida e não ser ator Estar nela

PARASITAS...

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Tem gente Que nem sente Que parasita é Sugando tudo Pra sobreviver Roubando sorrisos Roubando energia Roubando fé Tirando um pouco De quem nada tem Roubando confiança Sugando amizades Roubando lealdade Tem gente Em suas falas podres Seus discursos inocentes Doentes Que só vivem Para parasitar Roubar, sugar, tirar Essa gente Não é pouca gente É quase toda gente Incapaz  De se virar Que para existir Precisa Viver dos sonhos alheios Viver no sucesso de outro Sorrir na alegria que não é sua Chorar no pranto que não sente Parasitar não é viver É nascer morto Para na vida alheia Existir...

NÃO SEI...

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  Não sei amar É fato Penso, faço, digo, argumento Sombras e silêncios Nada reflete Nada retorna Eu só Não conheço as palavras Tropeço nos gestos Não me cresço Me humilho Errado ??? É um macho, É uma femea,  É uma regra Se endurecer Não crescer Ser vazio Ser enigma Desconhecido Confundindo tudo Escravo do que somos Prisioneiro do que sentimos Não sei amar É fato Quem saberia ??? Ninguém conheci Nem vou conhecer O que sei  É meu...

INFINITO ESPERAR...

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 Pergunto pois a vós  Que escrevestes o grande livro das vidas Onde dizem os homens  Que nossa história esta escrita e pronta Se todas então as lágrimas  lá estão previstas e determinadas Se todas as agonias e lamentações foram dadas por certo E dessas coisas  não se pode ausentar, recusar, desobedecer Se obrigatório é sofrer, doer, chorar É então perder o que se sentia vencido Que tál fragil castelo de nossas vontades são pois Inuteis tentativas de fazer diferentes escolhas Se determinado está,  Vida é prisão e escolhas são vãs São meros sonhos,  devaneios do feliz prisioneiro Que permitido nas ondas vagar Vai bela nau que em calmarias sorri iludida E em tempestades vem naufragar de prantos Se talhado na rocha dos tempos é determinado Se justo ou não, que interessa crêr, esperar Se o medo é eficaz e a esperança é so uma palavra Que da boca traz a si Que dita traz a outros A idéia em fantasia Que tudo pode melhorar Que em não pensar, não questionar A vida é mais bela Mesmo já escrita S

FINGIMENTO

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 Atores somos Alguns dias assim Onde fingimos sorrir Ocultando prantos Fingindo segurança Onde habita a duvida Destilando certezas Defendendo farsas De vidas completas Fingindo saciedade Onde há a fome Fingindo vida onde vida na há Fingindo sentir Onde sepultadas sensações agonizam  Sem sentimentos Sem paciência Nos calamos Num choro sem lágrimas Num sorriso sem humor Num beijo sem desejo Atores somos Péssimos Irritantes Pedantes Fingindo ser O que não somos Nascidos para ser brisa Querendo ser tempestade Humildade Façam-me rir Atores... 

SOU TEU...

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Entrego-me Fazei de mim instrumento de tentativas O que haverá de dor ou de sorriso É prova que queres me polir Tirar de mim as agruras da insensatez Achar-me humano mais que outros Se nada sou Nada tenho Senão de vossa misericórdia em falar-me Dizer-me entre espinhos que me ferem Qual o alivio da aceitação De viver a vida que me é presente Mesmo que eu grite Que implore respostas e soluções Ignorando o caminho que a mim é dado Esse arrogante que se crê divino Sendo carne Nada mais que sensações Querendo a inteligência propagar E a imbecilidade espalhar Entrego-me Fazei de mim exemplo O que haverá de aceitação e humildade Pois calando-me Aceito vossa prova E dela farei lição Para aprender enfim A vida é misto de atitudes e sensações Entre a pedra e a flor Reina um deserto que é oasis Descanso de uma verdade Entrego-me Sou teu...

SÓ...RESPEITO

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  Assim Cada vida é uma vida Cada uma sabe se si... Como cada vida é vivida  Ninguém há de saber O que os outros sentem Respeite Não ouse julgar O que te alegra pode me ferir, O que chamas de liberdade Pode ser minha prisão... O que chamas inicio Para muitos pode ser o fim Assim,  Cada um conhece suas cicatrizes Suas dores Sua estrada Seus dias e suas noites O sono que não veio O amanhã que não chegara Ao que está enfermo As pedras de seu caminho O teu sorriso de um abandono Pode ser a ferida que tenho agora... Essa que não se cura... Assim Enquanto sorri Em uma face Nasce uma lágrima... Respeite...

HOJE...NÃO QUERO CHORAR

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  Só hoje Eu não quero chorar, Quero dormir em paz, Mas, não estamos sós Pois A tristeza não escolhe Quero abraçar a todos que como eu  Lutam para que a ultima coisa A estar em seu rosto Na hora de descansar Não seja uma lágrima... Não seja pranto Se tua vontade agora é chorar, Vem,  Deita teu rosto em meu colo, Deixa eu acariciar seus cabelos, te proteger,  Pedir por teu sono,  Sentir teu respirar suave Teu coração se acalmando e te ver adormecer No alivio de um sonho mergulhar Há um incrível milagre Aquele que transforma Tudo em em paz Tudo em cumplicidade E doce silêncio Quando duas lágrimas se encontram...

ESQUECIMENTO...(A ULTIMA VIAGEM)

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Eis que vós, aqueles a que amou, são sombras a habitar sonhos que são o nada que habita lembranças, tal rocha de entalhes que ondas de uma revolta praia vão consumir, das faces, que traços se apagam, e são pois sombras, além da luz do existir e estão lá, ocultas e de escarnio sorriem a tola fraqueza em mantê-las vivas quando são pois coisas mortas e que se arrastam amarradas a tuas esperanças, essas coisas presas a carne, que o tempo, lento ou voraz,  consome e mata lentamente levando consigo pedaços da própria existência... E por que sangram os olhos e arde o peito que queria pois estar calado,  que nenhuma voz ousasse dizer no vazio nomes que não se deve proferir, já não pode ouvir a voz dos espinhos, feridas que se diziam amigas, necessárias,  como torcer infeliz punhal que cravado esta no inerte peito do que esta caído, que não se levanta, que luta erguer-se, ser relva e não deserto, ser calmaria e não tempestade, ser caricia e não agressor, o que está morto ousa sonhar e acordar e

DA FELICIDADE...

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 Da felicidade que não há Do porque não somos felizes Que a felicidade por si só é utopia A plenitude é falsa Aceitamos a covardia Da falsa ilusão que tudo temos Nossa egoísta superioridade Nosso cinismo em adormecer  Navegar em verdades hipócritas Em que ocultamos prazeres Perversões e mentiras Há pessoas,  A nossa volta estão podem trazer sorrisos, causar prazer Semear o ódio, nascer a raiva De tudo podem,  É um inevitável conviver Trocar, compartilhar, dividir O doce que alguns satisfaz É amargo nas bocas outras Toda união é fruto  De interesses tantos Egoísmos somados Todos querem o Paraíso Ninguém quer espinhos pisar Felicidade é dentro encontrar Lá fora é luta vã...

FALTA

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Dia desses Meu sorriso se fara ausente E quem dele falta sentira Se é que falta fara Alguém que se calou Que amado não sabia se era Ninguém o disse com convicção tanto quanto Pode convencer Um coração Dia desses Haverá um lugar vazio Um nome não dito Uma presença sera ausência Que falta fara Uma qualquer flor Em tão imenso jardim Que esta vida é Uma vida Que se fara lapide Esquecimento Que muito rapido Deixara de existir Dia desses Eu me calarei Não por vontade Mas por necessidade Talvez vontade Ninguém saberá Esquecimento...

VIDA

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  Eis que quando finda o dia A vida se pergunta se ainda vive E tal descobre Que está pronta Pra ser vida Mas o que é voz Prefere ser silêncio O que é luz Prefere dormir em trevas Então o que vida é Senão morte A que se escolhe Não a que é... Viver é o que é Morrer...é escolha... Mesmo sendo Fim dos caminhos...

EU FUI FELIZ !!!

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  A felicidade não é coisa inteira não A perfeita soma de cada pequeno momento Que temos vivido, sentido e compartilhado A sagrada benção de estar Em um sorriso que compartilhado foi Em um momento que tudo iluminou Em uma saudade que se acalmou Em uma presença querida de quem era ausente,  Alguém que amamos estar diante dos nossos olhos,  Tocando nossas mãos, Respirando nosso ar Fazendo parte do nossos dias,  Das nossas noites  Sim, Aprendi que a felicidade é pois fragmentada, Sorrisos, abraços, entregas Um punhado de pedaços  Que só se somam  Quando juntamos cada coisa e momento Que então passamos Que nos tenha feito bem em um só Dai dizemos enfim "Eu fui feliz". 

PROJETO IDÉIA É VIDA..

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PROJETO IDÉIA É VIDA.

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AUSÊNCIA

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Da ausência Do ver e não tocar Do ter próximo e saber-se distante Do cheiro que entre outros é conhecido Do ar que se respira compartilhado A voz que teu nome não chama O olhar que o teu não procura E o se ver é acaso O se encontrar coincidência Guarda a foto que um sorriso retém Este que não se pode apagar Profundamente morando Onde não se pode arrancar Da ausência O gostar é resoluto Acostuma-se,  superar não vai Lutar é luta vã
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QUANDO EU SORRI...

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Quando eu sorri Havia vento e mansidão Havia afeto e compreensão Havia uma jura Havia uma promessa Havia Você Quando eu chorei Havia teu colo Havia teu beijo Havia uma palavra Havia um silêncio que tudo dizia Havia você Quando eu entendi Que eu era só Que eu devia me poupar Que eu devia temer Que no fim era só o fim Que tudo foi sonho Quando acordei Eu entendi Eu me amei Eu me curti Eu me perdoei Eu me ausentei Só assim De novo sorri...

FANTOCHES

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  Fantoches Uma nação de fantoches O "eu" nunca deve esta acima do "nós" O amor próprio não deve flertar com a arrogância Amar-se é necessário, Armar-se é leviandade   Adorar-se é estupidez Idolatrar-se é doença Idolatrar a outros é desamor Escolas te ensinam Mão de obra barata em ser Não exista para as igrejas Elas existem em ti Não precisai delas São parasitas com fome De tua fé e do teu ouro Produzindo ate morrer A mídia é uma prisão Toda ela um cárcere Grades invisíveis Fantoches das redes As sociais que desassociam É tudo mentira Ilusão de realidade Escravos consomem Libertos vomitam A moda é farsa O paraíso uma consolação Premio das covardias A democracia um sonho Que de armas não vive...

SOBREVIVENTE...

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Olhar pois a mim mesmo e não encontrar-me é por demais doloroso Uma face envelhecida e sofrida a dominar a jovem face que um dia reinara A inevitável decadência que os anos brindam quem vive Sentimentos outrora vencidos, agora renascidos em fúria e indignação Um espirito que sonhara descansar, um futuro sonhado agora morto estando Caminhando entre tantos a mastigarem infinitamente as suas desilusões Venci em ser dotado de sentimentos e fragilidades, carências e necessidades Derrotado enfim fui, a arrogância de tantos se dizendo fortes, ferindo-me a se proteger Fugindo de si mesmos em ter a capacidade de sentir e demostrar Espalhando cicatrizes em feridas que não se fecham mais... Apenas um desconhecido  Alguém que não conheço mais reflete-me a face do espelho meu Se não é desabafo é desagravo em não aceitar imposições não compreendidas Sentir é um dom, não sentir um defeito, não entender...incompetência Dizer não sentir é covardia, Sentir e não demostrar...traição a si mesmo... Como fa

AMOR E ÓDIO

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No mundo a dois sentimentos conheci, a dizer deles, amor e ódio, e portanto destes e suas variações e porventura consequências, desde a afinidade nascida do  sangue até a atração hormonal das diferenças, das igualdades do que não explico pois definição não tem.  Não separando instintos de escolhas, se tudo é fruto de vontades ou de necessidades ou ambos em equilíbrio determinado. De minha "cristã educação" trago entranhado na mente a tentativa do amor a tudo e a todos,  o que dizer portanto do que acontece além desta "escola da simplicidade" que a tantos afeta, e sob este "comando invisível" repousa a humanidade das pessoas??? E sou um tolo imaginando-me um pensador se o que penso é múltiplo e nenhuma ideologia até então criada ou pensada faz de verdade sentido algum para seguir,  se isto é arrogância ou simples desconhecimento, mas tudo que vejo é incompleto pois há a exceção e toda regra é imposição e todo fato é questionável então. Se sendo um minha fé

PRISIONEIRO

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Pergunto pois a vós que escrevestes  fizestes o grande livro das vidas a viver Onde dizem os homens que  nossa história esta escrita e pronta Se todas então as lágrimas lá estão  previstas e determinadas Se todas as agonias e lamentações  foram dadas por certo E dessas coisas não se pode ausentar, recusar,  desobedecer, argumentar ou esquecer Se obrigatório é sofrer, doer, chorar É então perder o que se sentia vencido Que tál fragil castelo de nossas vontades são pois Inuteis tentativas de fazer diferentes escolhas Se determinado está, vida é prisão e escolhas são vãs São meros sonhos, devaneios do feliz prisioneiro Que permitindo nas ondas vagar é Vai bela nau que em calmarias sorri iludida E em tempestades vem naufragar de prantos Se talhado na rocha dos tempos é determinado Se justo ou não, que interessa crêr, esperar Se o medo é eficaz e a esperança é so uma palavra Que da boca traz a si Que dita traz a outros A idéia em fantasia Que tudo pode melhorar Que em não pensar, não questi

DESAPEGO

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1 Se me vejo pois um louco, insano prisioneiro das vontades alheias, eu me calo ante os que gritam Sua estupidez cega e traz preguiça Não quero entender, cansei das mediocridades Das coisa pequenas e arrogantes de grandeza Do mau cheiro das intenções, mascaras de maldades Todo coração egoista é, querendo viver antes daquele que morre e nem quis pois se envolver... 2 Qual o prazer sadico em ver morrer e definhar belas almas nascidas prisioneiras em corpos mortais Belas faces agora decadentes evitando espelhos Pois ve-se morta absurda vaidade do que apodrece se respirar não mais... 3 Discordar é desrespeito, criticar é traição Se a mortalidade é presente, passe adiante a escolha Imortal nada é, nem os escolhidos o são Almas vis apodrecem, belos corpos os vermes a se deliciar No mesmo abismo da imcompreensão bondades e maldades se misturam pois são uma coisa só Anjos e demonios o mesmo pai possuem... 4 Se tudo é farsa  A verdade é acaso, sem querer vem Mas. a boca que ousa discordar Morre