E ASSIM MAIS UMA VEZ...


 E assim mais uma vez, vago só
A fina chuva a bater no rosto

Misturando lágrimas e verdades
os passos indecisos, ir ou voltar
Implorar ou amar-se, respeitar-se ou
Pedir perdão, acusar e gritar
E assim mais uma vez, volto só
O silêncio me espera
Uma noite insone me chama
Horas, minutos, dias, tudo vai
Tudo vai como o vento que vem
Como a nuvem que parte
Como um perfume sem rosto 
Um rosto oculto nas neblinas
De chuvas que descerão
E este rosto lavarão
Tirando a marca
Dos anos vividos
E assim mais uma vez, durmo só
A vida que não sabe que é vida
O sorriso que se acha pranto
A lágrima que parece dor
Mas, é libertação
E assim mais uma vez, silêncio
Este coração dormiu
Deixe-o só a sonhar
Que a paz não partirá
Hoje não...

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