IDENTIDADE
Cantar as canções que
todas as vozes entoam
Quero seguir pela
estrada minha
Que é só minha e foi
traçada enfim por mim
Pela escolha de meu livre
coração
Não ser mais um, ter
identidade, ter lealdade
Pelo que creio, afirmo
e acredito
Confiar em mim, não
ouvir as vozes que condenam
As correntes que me
querem aprisionar
Ter um número, ser
mais um, na triste fila dos escravos
Dos criados para
servir, nutrir a fome dos egoístas
Ser estatística no
frio discurso dos poderosos
Não sou mais um, eu
me rebelo, rompo o compromisso
Desfaço acordos,
ignoro promessas, gargalho das obrigações
Prefiro não seguir as
coisas traçadas, combinadas, doentes e manipuladas
Não vou ser mais um,
a aplaudir tolices, ser moda e medíocre
Usar as vestes dos
iludidos, a vestimenta dos enganados
Ser fantoche aos que
criam a dor para vender o alivio
Ser cobaia aos que
criam doenças pra oferecer a cura
Um espirito livre,
asas que voam céus abertos
Aquele que não podem domar
O corpo que não podem
ter
A voz que mesmo em
silencio sabe gritar
E vivo serei um
problema, um dilema
O que não podem
manipular
É melhor ceifar,
calar, amordaçar
Cancelar e tentar trazer
esquecimento
Incapazes de tocar ou
mudar
Minha identidade!!!
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