CORAÇÃO LABIRINTO
Eu perdido, teu coração labirinto
Prisioneiro de tua infeliz vaidade
Em tuas curvas navegando tempestades
Em tua ausência querendo morrer então
Minha pele escrava quero libertar
Meu instinto poderoso a me guiar insensato
Domando meu corpo e atitudes consumindo
Não, assim não pode ser não, vida não é
Isso não é amor, é dor, desamor
Não sou amado, sou objeto
Troféu a ser exibido assim
Me arrastarei por noites infinitas
A cama fria terá espinhos e prantos
Vou me embriagar, chorar sem controlar
Mas, minha boca não terás mais
Meu corpo rejeitará outro
Minha pele se esfriara solitária
Mas este coração ira sobreviver
E quando entender tarde será
E quando pelas ruas me ver sorrido
Entenda, esse sorriso é feliz
Ele é puro assim, é liberto
Seu escravo não é mais
Não, não me perdeste
Pois nunca me tivestes
E só me libertei
Quando isso entendi.....
© Rubens Garcia 2017.
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