SOLIDÃO
Solidão
Consumindo todo resquício de um difícil sorriso
Câncer mortal que terminal suga esperanças
Derruba crenças
De novos dias
E este encabulado silencio que se faz
Como se curasse
Se a escolha é calar
Virar os olhos a toda felicidade
Que outros ousam ostentar
Sem tampouco vivenciar
As farsas alheias da verdade ocultada
Solidão
Se tanto um dia veio se acomodar
Entre vozes, os que vem e que vão
Fingindo direção
No eterno ciclo de vidas vazias
Aquele que chora até sente inveja
Querendo estar
No lugar de tantos
Quando enfim se entedia
E não se importa
Se não há mais porta
Por onde entrar
Solidão
Decisão e consequência
Sem se arrepender jamais
De sozinho viver
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